domingo, 3 de abril de 2011

flores;

que desabrocham e morrem com a mesma velocidade com que brotam. Cruzando os caminhos perdidos do mundo esbarrando no amor. Nunca se olhando no espelho, e nunca encarando de frente todos esses intermináveis desejos que ficam indo e voltando por cada canto do corpo. Voltar, dormir e acordar, ver tudo sumir. Sumir quem eu vi que aceitou minhas viagens, as minhas vontades repentinas, minhas investidas vespertinas e os textos que escrevo cheios de nostalgia de ontem, noite cheia de liberdade. Transbordei todas as verdades mais sinceras que já tive coragem de confessar. Todos os meus defeitos irradiando de mim como que fossem ondas no ar. Não sei se eu prefiro ficar assim, perdida. Sei que não estava enganosamente feliz. Estava entregue. Agora estou longe. Pode parecer cedo mas eu entendi.



 

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