sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Sonha com o bosque das buscas -

Uma princesa fenícia em um pic-nic solitário ao pé do ipê florido, amarelo mercúrio, um delírio cego muito raro...porque não estávamos na primavera.
Flores de papel de seda, manufatura suspeita. Amigos que já não estão, vestem máscaras egípcias que mais dizem do que escondem...bebendo um vinho de mal gosto... ao fundo lágrimas de ferro...nuvens com cara de dragão cospiam relâmpagos quase crepusculares...e a tal fenícia. Me distraio com as miudezas do quintal...calma contínua... pastilhas florais.
E como dizia, pensava, sonhava ou sei lá...havia um embrutecido silêncio de árvores milenares contaminando o verde frescor da pequena selva úmida. Estúpido e romântico por instantes crê que era a única - a única vítima disponível nessa rotineira caçada telúrica- mas..maldito mantra de insetos - carpinteiro do universo inteiro – me fez instinto real desperto funesto...uaaauu leva um vagabundo raso básico prático profundo manual..caralho – estar vivo já é uma coisa de outro mundo – a merda com o fantástico surreal..não haveria naufrágio mais profundo..e que fossem..indícios de pele nos lençóis.. havíamos combinado algo sobre águas e pedras de riachos, uma fuga confusa e sabiam que não tinham grana, permutados hematomas por lágrimas e segredos ..duas doses de suor..e agora tão banais.

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