Já era tarde demais pra se dar ao trabalho de entender o que quer que fosse.
Não é hora de insolências. Não é hora de atenção parcial. Nem de virar as costas e ir dar uma olhada no mundo.
Uma oportunidade conduz diretamente à outra, assim como o risco leva a mais risco, a vida, a mais vida,e a morte, a mais morte.
Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com uma aparente felicidade.
É difícil não gostar de um homem que não apenas nota as cores, mas fala delas.
Não pode ficar aí sentado, esperando que o novo mundo venha buscá-lo. Você tem que sair para fazer parte dele...apesar de seus erros do passado.
Acho que os seres humanos gostam de assistir a uma destruiçãozinha. Castelos de areia, castelos de cartas, por aí que começam.
Acordar de um sonho ruim é diferente de se acordar dentro dele.
Se o matassem essa noite, pelo menos ele morreria vivo.
Imagine sorrir depois de levar um tapa na cara. Agora, imagine fazê-lo vinte e quatro horas por dia.
Um rapaz ainda é um menino, e os meninos às vezes têm o direito de serem estúpidos.
Não tenho muito interesse em construir mistérios. O mistério me entedia.
Começou um jogo. Rolou um dado. É assim que você vive. É desse jeito. Você o joga e o vê chegando, e percebe com clareza que não se trata de um dado comum. Diz que foi azar, mas sabia o tempo todo que ele teria que vir. No momento de jogar você sabe que é um sete. E a dor está no sétimo lado.
A vida ao menos começava a imitar a normalidade com mais força.
Cometa quantos erros quiser. Eu tenho paciência e boa memória.
Em certas situações a gente aceita o que consegue.
Que grande maldade havia em se deixar uma coisa viva.
Estava exercendo seu sagrado direito à estupidez.
Não a impediu de tirar um pouco de água salgada do olho e colocá-la no rosto dele.
Foi muito adequado que a cidade toda tivesse adormecida quando o carregador de sonhos nasceu.
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