segunda-feira, 18 de julho de 2011

Às vezes me sinto como Edward mãos de tesoura, preso em seu castelo, fazendo obras de arte porque não há outro jeito com o qual possa tocar as pessoas. Lembra - se desse filme? Mas quem sabe um dia todos nós aprenderemos e a cada vez que conhecermos alguém, seja ela ou ele, branco, preto, gordo, magro, feio, bonito, judeu, muçulmano, homossexual, alto, careca, gago, adotado, anão, hiv positivo, hiv negativo, rico, pobre, cabeludo, fanho, cego, corcunda, vesgo, paraplégico, inteligente, palestino, árabe, comunista, consumista, hemofílico, bicho-grilo, coreano, miserável, graduado, travesti, místico, sem-terra, empregado, patrão, novo, velho, ateu, enfermeira, prostituta, padre, tatuado, tuberculoso, mexicano, sem braços, surdo, mudo, ignorante...nos lembraremos de que, antes de tudo isso, é apenas uma pessoa. E melhor ainda se, depois de tudo isso, ainda pudermos ser amigos.

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